Quebrando barreiras na gestão de patrimônio: Como a Fintech está democratizando o acesso a alternativas
Quebrando barreiras
Quebrando barreiras na gestão de patrimônio: Como a Fintech está democratizando o acesso a alternativas
Resumo executivo
Os gerentes de patrimônio nos mercados emergentes estão em desvantagem há muito tempo. Durante anos, os clientes da América Latina, Ásia e África tiveram a riqueza e o apetite por oportunidades sofisticadas, mas não tiveram acesso a elas. Alternativas como private equity, fundos de hedge e capital de risco continuaram sendo exclusividade dos bancos e instituições globais dos mercados desenvolvidos.
Hoje, a fintech está reescrevendo essa história. Por meio de inovações como notas negociadas em bolsa (ETNs), tokenização e plataformas digitais, as barreiras estão caindo. Essas ferramentas não estão apenas capacitando os gerentes de ativos de butique e os consultores regionais de patrimônio - elas também estão ajudando os gerentes globais de elite a ampliar seu alcance, conectando-os a pools de capital antes inexplorados. Para os gerentes de patrimônio, isso significa uma gama mais ampla de produtos e a capacidade de oferecer verdadeiras oportunidades institucionais a seus clientes.
O dilema do gerente de patrimônio
Imagine uma empresa de gestão de patrimônio de médio porte em Bogotá ou Cingapura. Seus clientes são ricos, ambiciosos e ansiosos para diversificar além das ações e títulos locais. Eles ouvem falar de fundos de hedge de elite em Nova York, fundos de ações de crescimento no Vale do Silício e oportunidades de capital de risco na Europa. Porém, quando perguntam ao consultor sobre o acesso, a resposta é frequentemente a mesma: os valores mínimos são muito altos, a burocracia é muito complexa e as alocações estão fechadas para todos, exceto para os maiores participantes.
Mesmo quando surgem oportunidades em butiques, elas vêm acompanhadas de riscos. Os fundos menores podem não ter histórico, e os gerentes de patrimônio sabem que seus clientes aspiram ao tipo de estratégia sobre a qual leem na mídia financeira global. O problema nunca foi a falta de interesse - sempre foi a falta de acesso.
Um mercado ávido por mais
Os números contam uma história de demanda que supera a oferta. Na América Latina, mais de 70% dos gestores de patrimônio já alocam em alternativas, e a adoção está aumentando rapidamente. Os fundos de pensão também estão em movimento, com alocações alternativas aumentando de $46 bilhões em 2020 para mais de $70 bilhões até 2023.
Ao mesmo tempo, o apetite do varejo por alternativas está crescendo. Na Ásia e no Oriente Médio, a classe média emergente está buscando diversificação e proteção contra a volatilidade. As plataformas digitais de patrimônio estão se tornando a norma, com um terço dos investidores na América Latina já usando portais on-line para interagir com seus consultores. A infraestrutura para a mudança está pronta - mas, até recentemente, faltavam os próprios veículos de investimento.
Como a fintech está mudando o jogo
A Fintech está fornecendo a ponte que faltava. Os ETNs estão no centro dessa transformação. Ao empacotar exposições a estratégias de elite em notas listadas em bolsa, elas criam um instrumento líquido, padronizado e acessível que pode ser negociado e liquidado por meio de uma infraestrutura familiar. De repente, o tipo de alocação de fundos de hedge antes reservado aos clientes de bancos privados suíços pode ser acessado por um gestor de patrimônio em Lima ou Dubai.
A tokenização é outra inovação fundamental. Ao fracionar os ativos e representá-los digitalmente, a tokenização reduz os valores mínimos e permite que oportunidades anteriormente inacessíveis sejam distribuídas globalmente. Uma única alocação de private equity pode ser dividida em parcelas menores, possibilitando a participação de investidores que, de outra forma, seriam excluídos.
E as plataformas digitais estão unindo tudo isso. Essas plataformas permitem que os gerentes de ativos de elite distribuam seus fundos para um público mais amplo e, ao mesmo tempo, oferecem aos gerentes de patrimônios menores oportunidades selecionadas e examinadas. O atrito operacional que antes retardava os investimentos internacionais - desde o KYC até os documentos de subscrição - está sendo substituído por fluxos de trabalho digitais contínuos.
Uma via de mão dupla
Essa democratização não se trata apenas de ajudar os gestores de ativos de butique a encontrar novos investidores. Trata-se também de permitir que as empresas de maior prestígio do mundo se conectem com gestores de patrimônio menores e seus clientes de varejo. Os gestores de ativos de elite estão buscando cada vez mais maneiras de expandir sua base de investidores para além do segmento de altíssimo patrimônio líquido. Para eles, as soluções de fintech são a chave para alcançar um mercado mais amplo sem comprometer a eficiência ou a conformidade.
Dessa forma, a fintech está atuando como uma ponte de mão dupla: dando aos consultores menores a capacidade de oferecer produtos de nível institucional e, ao mesmo tempo, ajudando os gerentes de elite a aproveitar a demanda em mercados que antes não podiam alcançar.
Momento regional
O impulso é visível em todas as regiões geográficas. Na América Latina, a adoção da fintech nos setores bancário e de pagamentos está abrindo caminho para a inovação da wealthtech. Os órgãos reguladores de mercados como México, Brasil e Chile estão começando a criar estruturas que apoiam a distribuição alternativa.
Na Ásia, a história é de escala. Da Índia à Indonésia, milhões de novos investidores estão entrando no ecossistema de gestão de patrimônio, ávidos por diversificação global. A Fintech está permitindo que os consultores atendam a essa demanda sem serem limitados por processos ultrapassados.
A África, por sua vez, está seguindo o caminho da inclusão financeira. Assim como o dinheiro móvel transformou os pagamentos, a fintech com prioridade móvel está abrindo portas para investimentos que antes eram impensáveis. A crescente classe média está criando demanda por alternativas, e a fintech está fornecendo os trilhos.
Responsabilidades e riscos
É claro que a inovação traz responsabilidade. Os órgãos reguladores devem garantir que a democratização não venha à custa da proteção do investidor. Os gerentes de patrimônio devem se comprometer a educar os clientes sobre os riscos e as complexidades das alternativas. E as plataformas devem se proteger contra a concentração excessiva e manter a transparência.
Ainda assim, esses são desafios que podem ser gerenciados. O mais importante é que a oportunidade finalmente chegou.
Um ponto de virada
Para os gerentes de patrimônio nos mercados emergentes, os muros estão caindo. A era de ficar de fora das oportunidades de investimento mais atraentes do mundo está terminando.
As inovações da Fintech, como ETNs e tokenização, estão nivelando o campo de atuação. Os gerentes de elite agora podem atingir públicos mais amplos, enquanto os consultores menores podem oferecer soluções de nível institucional a seus clientes.
E no centro dessa transformação estão os pioneiros da fintech, como Lynk Markets. Ao criar ETNs movidos a fintech e soluções digitais sob medida para gerentes de patrimônio na América Latina, Ásia e Oriente Médio, a Lynk Markets não está apenas enfrentando os desafios de acesso, mas também criando caminhos que conectam oportunidades globais de elite com consultores focados no varejo.
Este é um momento crucial. Os gerentes de patrimônio que adotarem essas ferramentas não apenas atenderão às demandas de seus clientes, mas também garantirão sua posição como consultores confiáveis em um cenário de investimentos cada vez mais globalizado. A democratização das alternativas chegou - e está redefinindo o futuro da gestão de patrimônios.
Isenção de responsabilidade:O conteúdo desta postagem do blog é apenas para fins informativos e não se destina a ser uma consultoria de investimento, uma oferta ou solicitação de uma oferta de compra ou venda, ou uma recomendação, endosso ou patrocínio de qualquer título, empresa ou fundo. As informações fornecidas não constituem aconselhamento de investimento, aconselhamento financeiro, aconselhamento de negociação ou qualquer outro tipo de aconselhamento e você não deve tratar nenhum dos conteúdos como tal. A LYNK Markets não recomenda que nenhum título seja comprado, vendido ou mantido por você. Faça sua própria diligência e consulte seu consultor financeiro antes de tomar qualquer decisão de investimento.